segunda-feira, 23 de junho de 2008

A prova de que o cálculo é intrínseco



O espaço que me dão para escrever já estava se findando quando eu decidi escrever outra coisa. Há um cálculo matemático ao lado, que meu senso de realidade julga ser superior a mim... Epa! Mas ele é restrito. Ele está escrito e pronto! Ponto. Ele acaba... A tentativa dele é de me fazer errar; ele não está aqui para ser fácil. Ele fala da idade de jovens fictícios que tecnicamente me desestimulam.
Tem gente queimando a cabeça, tem gente chorando por ele... Pode? Ele é passageiro e logo, logo vai ser amassado... E eu o julguei ser superior a mim... E ele não perdura! Como algo que não perdura pode ser superior a mim? Só se eu fosse tão descartável quanto este algo.
Eu não ia falar do que vai aparecer aqui neste texto. Mas agora vou porque essas lágrimas ao meu lado me irritam! Que bom que as coisas mudam, as pessoas mudam. Mas só mudam se pensarem. Se eu não houvesse pensado o cálculo ainda estaria na minha frente. Mesmo sem perdurar... (controlo o sorriso enquanto escrevo isto - tá rolando uma prova de matemática ao meu redor).
Agora o espaço destinado à minha batalha para resolver o problema, ou às minhas lágrimas (teoricamente), está todo rabiscado de pensamentos, estes, que superiorizam. Melhor negócio, não?
[...]
Agora meus pensamentos de caneta azul já estão ladeando um cálculo que eu sei resolver facilmente. A vida me ensinou: basta olhar para a prova ao lado. E nem sou dos mais vagabundos; só gosto das entrelinhas. Que se diga que as mesmas mãos que escrevem pensamentos e fazem parte de mim, que ignoro os cálculos, tecem carapuças de todas as formas e tamanhos, as quais servem, inclusive para o que (ou quem) não tem cabeça.
À propósito, olhei outra questão do papel ao lado. E o positivismo das lágrimas que ladeiam a questão dos jovens (que me desestimulavam, lembram?), faz-me acreditar que eu (ela) acertei. Pelo menos esta questão não está toda encharcada hihihi.

4 comentários:

Lívia Brandão disse...

vc arrasa...
e arrasa sempre!!!
vai estudar matemática garoto!!!

Isolda disse...

Bem sei que essa criatura não sabe fazer somas de números um pouco mais elevados de cabeça, imagine pra fazer uma prova de matemática sozinho e sem pensar em algo paralelo.
Só podia ser tu mesmo! =P


Ameeei!

Leonardo Filizolla disse...

consegui o endereço do blog no teu profile.
e sobre o texto: a vida também me ensinou a olhar a prova ao lado. ;D

dá uma passadinha no meu. (:

Lucrécio Arrais disse...

Não conhecia esse lado escritor. Gostei, sério.

Flw